Por Thiago Picanço
A semana passada foi marcada por três acontecimentos muito favoráveis aos mercados globais, quase em um presente de natal antecipado aos investidores:
- Vimos o banco central americano, o FED, anunciar que deixaria a inflação americana se firmar acima da meta de 2% antes de começar a considerar elevar os juros;
- Vimos também uma redução nas tensões comerciais entre EUA e China, com um acordo parcial que evitou uma nova rodada de taxações;
- Por último, no Reino Unido o partido conservador comandado por Boris Johnson atingiu uma vitória ampla nas eleições gerais, dando-lhe legitimidade para buscar uma resolução para o Brexit e remover esta fonte de incertezas da cabeça de investidores, produtores e consumidores;
Estes desdobramentos devem ajudar os mercados globais a fecharem 2019 próximo das máximas históricas de valorização. Acreditamos que em 2020 teremos mais surpresas positivas para o crescimento econômico mundial, que deve ser tímido, porém melhor do que se vem projetando. A retomada da confiança global vem aparecendo gradualmente nos dados de sentimento, e acreditamos que os maiores beneficiários serão aqueles que mais sofreram até agora com estas incertezas: Europa, Reino Unido e emergentes.